Por algum tempo, o conceito de cloud computing no mercado era muito mais explorado na teoria do que na prática. Nesse cenário, as companhias sentiram-se receosas na adoção definitiva desta tecnologia. Porém, nos últimos anos, as vantagens da computação em nuvem já estão claras para usuários e corporações adeptos. A redução de custo e alta flexibilidade trazidos pela nuvem são benefícios que podem ser também constatados.
Além disso, é possível usufruir do serviço nos moldes Saas (Software as a Service) e IaaS (Infrastructure as a service). Ou seja, os dados não precisam mais ser armazenados exclusivamente num data center físico.
Temos exemplos fantásticos de empresas como o Google, com o Drive, Evernote e Dropbox que permitem armazenar informações na nuvem e acessá-las a qualquer momento, de qualquer dispositivo. O mesmo procedimento também vem sendo feito no mundo dos negócios, até mesmo com a segurança da informação, e promovendo uma mudança cultural nas pessoas.
Quando e como fazer a migração?
Se você está sendo cobrado pela diretoria para reduzir os custos com TI, o cloud computing é uma boa opção. De acordo com um estudo realizado pela KPMG, quase 50% das empresas optam pela computação em nuvem principalmente pela diminuição de custos que a plataforma pode oferecer.
Uma empresa também deve considerar utilizar a migração para a nuvem em situações em que o desempenho das aplicações é muito bom, mas é necessário ser mais eficiente. A computação em nuvem é fundamental para aumentar a produtividade e realizar tarefas de forma mais rápida.
Caso considere migrar suas aplicações e sistemas legados para a nuvem, veja como se preparar para que tudo saia conforme o esperado:
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Planeje a migração
Parece óbvio, mas esse é um item muitas vezes esquecido pelas empresasComece aos poucos e defina quais são as aplicações que devem ser hospedadas no modelo de cloud computing. Às vezes, ao migrar sistemas menos importantes, ganha-se espaço na infraestrutura própria para as aplicações mais complexas e sensíveis.
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Faça réplica dos arquivos
Monte um plano de redundância e backup. Só depois de fazer isso, é que se deve ter um ambiente de produção na nuvem. Com isso, você aumenta a segurança e evita possíveis perdas de dados.
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Escolha o tipo de nuvem mais adequado para seu negócio
Considere o nível de segurança dos aplicativos que serão acessados em cloud e a experiência de uso esperada por cada negócio.
A nuvem privada é indicada para atender compliance de segurança com a disponibilidade de administração em portal automatizado e garantia de otimização operacional. Neste modelo, a cloud é isolada, dedicada e sob medida para o seu negócio. A cloud híbrida é ideal para ambiente de desenvolvimento, testes e contingências. É acessível de forma contínua e possui gestão automatizada e centralizada. Já o modelo de computação em nuvem público, normalmente é usado por empresas de pequeno porte, que têm uma limitada infraestrutura interna de TI e precisam investir muito pouco. Neste modelo, o servidor está hospedado, gerenciado e mantido na rede do provedor, além do espaço ser dividido com várias empresas.
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Teste a velocidade das aplicações na sua rede
Faça um teste de resposta das aplicações selecionadas que serão migradas para a nuvem. É preciso se certificar que você não terá perda de velocidade com a migração, que os aplicativos são adaptados ao modelo e que você tem uma boa conexão de internet.
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Utilize um sistema confiável de proteção aos dados
Para garantir a segurança dos sistemas virtualizados contra os ciberataques é importante escolher corretamente a solução de segurança da informação que vai proteger o servidor e consequentemente os dados do seu negócio. Da mesma forma que as empresas sofrem ataques cibernéticos e precisam proteger o data center físico, no ambiente virtual a necessidade é idêntica. Empresas que não se preocupam em investir em soluções de segurança digital colocam em risco suas informações sigilosas.
E aí, já está preparado para migrar para a nuvem?