A primeira pergunta feita por um gestor de TI quando um ambiente tem problema é: qual foi e quando foi a última alteração feita?
Responder essa pergunta é simples, desde que se tenha informação. Parece óbvio, mas nem sempre é possível encontrar os dados que permitam responder essa questão. O ideal seria ter informações disponíveis o tempo todo, como se representadas no painel de um carro, por exemplo.
E isso é possível. Se esse tipo de recurso pode ajudar em ambientes tradicionais de computação, imagine em ambientes típicos de nuvem, em que fica difícil de pensar em servidores por IP e nome.
Para conseguir isso, antes é preciso voltar um passo e pensar em agrupamentos de unidades de recursos computacionais. O mais importante é focar na performance e escalabilidade da aplicação e saber por onde começar a olhar. O problema é na infraestrutura? Na aplicação? Será que estamos sendo atacados?
O dashboard acima mostra que podemos colocar em um mesmo contexto informações sobre a infraestrutura, segurança e aplicação e termos um entendimento ampliado do que está ocorrendo no nosso ambiente.
Plano B: instalar um ambiente paralelo?
Portanto, saber por onde começar a olhar os dados corretos pode salvar muito tempo de análise e de ações manuais.
Se soubermos o que monitorar e quais informações “trackear” pode ser muito mais fácil identificar se um ambiente está doente. Assim, criamos nosso próprio painel do carro e, em caso de problemas, conseguimos afunilar mais rapidamente a causa provável.
Atualmente, temos muitas ferramentas para fazer isso, inclusive OpenSource. É possível colocar dentro de um mesmo contexto informações sobre infraestrutura, aplicação e segurança, gerar indicadores e trazer visibilidade para todos os envolvidos em manter as aplicações disponíveis com o melhor tempo de resposta.
Pensando em ambientes dinâmicos, como os em nuvem, a orientação a dados (“data driven“) é muito importante. Afinal, será por meio deste tipo de abordagem que podemos conseguir insights importantes sobre o comportamento do ambiente (o que é normal e o que não é).
Reflita sobre isso, avalie o que está acontecendo no seu ambiente e utilize as ferramentas certas de proteção de dados para diminuir os riscos de ataques e identificar vulnerabilidades com mais rapidez.