Observações na Feira de Produtos Eletrônicos CES (Consumer Electronics Show)

Observações na Feira de Produtos Eletrônicos CES (Consumer Electronics Show)

Uma vez por ano o Consumer Electronics Show mostra as últimas novidades da tecnologia, em Las Vegas. Enquanto eu andava pelos estandes, sabia muito bem que estava cercado pelos maiores inventores de produtos eletrônicos de computação. Muitos desses dispositivos estão agora ligados ao ciberespaço, um ambiente antes pacífico. Mas, o ciberespaço de 2016 se parece mais com a Síria do que com o Vale do Silício.

No ano passado observamos uma escalada dramática das hostilidades online. A zona de fogo livre da Deep Web invadiu as fronteiras da América corporativa com uma fúria coletiva e uma sofisticação tenaz. As corporações estão lidando com uma onda de cibercrime que está tirando vantagem de sua dependência de aplicações da web e da mobilidade.

Ataques móveis e intrusões de sucesso nas aplicações da web permitiram que os cibercriminosos infestassem nossas cadeias de fornecimento de informações. Infecções secundárias estão frequentemente ocorrendo devido ao roubo de credenciais e movimentos laterais correspondentes dos agressores entre as redes. Era uma coisa quando esses adversários assaltavam nossos dados sensíveis mas agora, devido à praga dos ataques de Cryptoware e wiper, eles elevaram seu modus operandi incluindo invasão doméstica e incêndio criminoso.

Para proteger sua propriedade intelectual, marca e clientes, as empresas americanas devem acordar. As corporações devem alterar suas estratégias de segurança, levando em conta infecções secundárias e ataques destrutivos. Uma maior atenção deve ser dada à segurança dos dispositivos móveis e às cadeias de fornecimento de informações. As equipes de segurança devem aceitar que o cibercriminoso já está dentro de seu perímetro.

Em 2016, a integração dos sistemas de detecção de violações com os sistemas de proteção de intrusão será fundamental para lidar com a pretensão de um adversário. Sabendo disso, as corporações devem imediatamente reformular seu plano de resposta a incidentes, incorporando o risco de ataques destrutivos contra suas cadeias de suprimento de informações. Eles devem esperar ser atacados e se preparar para sobreviver a uma invasão cibernética em casa.

Como foi evidenciado no Consumer Electronics Show de 2016, todos os produtos que possuímos se tornarão ativos no ciberespaço. Será apenas uma questão de meses antes que um dispositivo conectado à Internet das Coisas permita um movimento lateral em uma rede corporativa ou, até cause a morte de um usuário devido a um ciberataque na sua realidade.

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